sábado, 2 de junho de 2012
O homem comandante verdadeiro (conto em antíteses) [este é o único livro no mundo inteiro que só tem uma págima] deleite-te
O homem comandante verdadeiro vem e logo vai, dita ordens contradizentes, vai e vem feito serrote a cortar a tenra madeira que escapou do pica-pau, logo cedo se levanta, dando ordens e recebendo-as, de quem? Foi e voltou e não contou a verdade para ninguém, alem de si próprio. Afinal o homem comandangte verdadeiro é inexistente...
sábado, 12 de novembro de 2011
Viagem
01
OLHOS ALHEIOS
Revirando-me em meus pensamentos
Não encontro nenhum lugar onde não fui
O universo em meu ser flui
E, assim sigo juntando os fragmentos
Existe em tudo razão mas, não escolha
Não procuro porque não quero encontrar
Quero apenas vagar e voar
Flutuando na realidade do irreal como uma bolha.
Todos têm uma chance de mudar
Mas, ninguém quer passar pela dor
De arrancar de si próprio
Aquilo que aos olhos alheios é impróprio.
02 Viagem
Aqui apenas de passagem
Como numa viagem
Passando, gostando e rindo
Num novo céu brilhante
Lindo como diamante
Um pôr do sol diferente
Como luzes reluzentes
Todo amanhecer é diferente
Neste lugar ele é condizente
Como uma nova alva
Que chega sem mengalva
03 Somos normais?
Caminhões, carros, motos vão
Como em busca de sião
Parecendo uma bola a rolar
Imaginando-se que possa a morte burlar
Corre, corre, para chegar
Mas, as vezes tem que ficar
Passa gente, passa animais
Quem diria? Somos normais?
O pensamento vai
Mas, logo vem
A realidade cai
E, está tudo bem
04 Nuvens encobertas
Pontes, asfalto, tudo passa
Mas, o ser humano agrassa
Quem entende-lo-á?
Posto que tu não há
Existe rota sem fim?
Ou fim sem rota?
Estamos presos ao marfim
Este nunca brota
pensa-se numa solução
que é uma confissão
em mentes abertas
mas, as nuvens estão encobertas...
05 Inspira e respira
Longe, muito longe
Vejo ali um monge
Que inspira
E, respira
A vida segue
O mundo persegue
Seu rumo, seu objetivo
Alcançando seu motivo
Chegando, partindo, indo
Sempre ouvindo
Pássaros, sons, sussurros
Onde não existe muros
06 Incerteza muda
Um grupo de homens reunidos em pernambuco
Com pés de macuco
O que fazem?
O que pensam? Pensem?
É possível penetrar na mente?
Perguntar, talvez, somente
O ser humano mente
E, fica contente
Inflama-se a curiosidade
Navega-se na dúvida
Viaja-se na incerteza muda
Termina-se na realidade
07 Eu
Andando, cantando e pensando
Em seus lábios
Sigo em frente, sempre esperando
Rever seus olhos sábios
Lábios de cor
Onde encontro um sabor
Uma mistura de franboeza e aniz
Neles meus sonhos fiz
Dirigindo os momentos que fazem um dia triste
Em meu caminhão
Penso em ti, a todo instante
Pois moras em meu coração
08 Tigre real
Procisão de cinzas em dia vermelho
Tudo rapidamente ficou rocho
Como se a vida e a morte de pancho
Fosse carmezim real ou seco milho
O rei disse voa tigre real
Corre por seu ideal
Pois, quando olhares atrás
Verás que a guerra findou seu sonho de paz
Corre também pela sua moral
Que alguém não quer preservá-la
E, muitos querem vê-la numa vala
Assim, tu perceberás que és mortal ...
09 Real e verdadeiro
Triste passado de um mundon alegre
Onde brincavamos ao léu
Num espaço totalmente binegre
Ricos e pobres unificados pelo véu
Passáros voando livremente
Num céu azul brilhante
Como se fosse somente deles
Sem pensar nos males
De um futuro próximo
Que chegou como um trovão
Pipocado non oriente e visto non ocidente
Imperceptível mas, real e verdadeiro
10 Beija-me
Beija minha mão por respeito
Beija minha face em alento
Beija meu pé
Beija minha alma pela fé
Brisa que vem
Brisa que vai
Brisa que sai
Brisa do bem
Beija-me por amor
Beija-me sem impor
Beija-me com fervor
Beija-me sem rancor
11 Mundo sem nome
A alma é surda
A vergonha é muda
O coração é a poda
Daquele que não tem nada
Uma rosa num túmulo
É uma borboleta num casulo
Uma mão encolhida
Frusta o sonho da vida
Mostra a tua face
Num mundo sem nome
Que, de tudo tem fome
Perseberás então que algo nasce...
12 Questões
Mandais o que a ti?
Esperais o quê?
Quem espera por ti?
Num universo sem por quê?
Doçuras e prazeres
Numa vida única
Tu podes ter ao prostares
Diante daquele que tudo multiplica
Tudo transforma
Tudo retorna
Responde as questões
Resolve as equações
13 Justa peleja
Amor busque novas partes, novo horizonte
Matar-me queres, assim como o sol é brilhante
E, não nega a ninguém o seu brilho
Como tirarás-me algo que não tenho?
Olha bem em volta e veja
O que esperais de uma justa peleja?
Onde o justo é a injustiça
E, o vencedor é o vencido
Caminhando em bravo mar
Procurando um perfeito par
Uma alma profunda
É uma pena escrevente que não afunda
14 – Espiritualidade da matéria
Língua má é uma peçonha
Serpenge grande e sem vergonha
Tudo que encontra, pensa que é comida
E, a todos se diz sabida
Quem paga para ver
Precisa crer
Que a morte é só
Um punhado de pó
Esta é a espiritualidade da matéria
A encarnação do ser
Que um dia viria
Resgatar aqueles que nele crer.
15 – Quem és tu?
És uma sombra?
Um viajante de eras diferentes?
Uma larva? Ou uma cobra?
Existe algum segredo cósmico em teus dentes?
O que vibra em tua alma?
Tudo pode ser apenas uma calma
Da ilusão de ser diferente
Quen procura um arrente
Para seguir na sombra da morte
Tal qual o planeta marte
Rondando o sonho inocente
De alguém muito carente
16 – Cofre
Dentro de cada alma existe um cofre
Com segredos incontáveis
Capazes de acionar misséis
E perfurar qualquer peça de cobre
Quem possue a chave?
Quem poderia resolver o entrave
Ou revelar o conteudo dele
Como uma leve pele
Diz-se que pensar nisto
Seria loucar-se
Dentro de um grande labirinto misto
Ou apenas esquivar-se.
17 – Voar para longe
Aquilo que muito não quero
É algo que me está perto
Como a fazer um parto
Num sentido inverso, um êxtase puro
A alma geme e chora
Por aquilo que foi embora
Como um vento forte
Produzindo a arte
Penso muito forte
Em voar para longe
Em busca de algo distante
Ou um porto que minha alma abrange
18 – Feliz lida
Será que devemos tremer?
Ou o mundo temer?
O fogo derrete a neve
E a vida é sempre breve
Numa curva da vida
Se perde a feliz lida
Volta-se ao início
Em outra curva o pré-lício
De uma nova etapa
A procura de um amor puro
sem máscara e sem capa
Confiável, refinado como ouro
19 – Alvíceras almas
Almas em aflições
Gemem ao lembrar de suas ações
Ao ouvir suas canções
Revendo as emoções
Num limbo sem esperança
Sem possibilidade de retorno
Nem mesmo um encontro
Com aquilo que é de graça
Alviceras almas
De diversas formas
Numa busca incessante
Pela tenra e bela semente
20 – Cruzador
Cruzador de todos os mares
Tu não encontra lares
Ouvi-se apenas o interior
De alguém, ou algo superior
Buscas as casas
Em águas infundáveis
Que vivem seres amáveis
Cobertos de ternuras e asas
Continua o teu caminho
Em busca de um mundo
Onde possas repousar
Ou apenas passar.
21 – Guerra infinita
Semeai, semeai boas lembranças
Regai-as com boas lágrimas
Com cristais e sais de chavanças
E, também essência de palmas
Vinde, vinde e comprai
Sem dinheiro e sem débito
Aquilo que o desejo é sabido
Oh, pensamento aparar-te-ei
Corre, corre sem parar
Não pare de andar
A guerra é infinita
Mas, a causa pode ser bendita
22 – Finito fatal
Lume das estrelas do universo
Tu cabes em meu verso
Mas, o mistério é incerto
Tal qual um belo concerto
Vagalume, venha e me ilumine
Para que eu possa ver
E, enxergar o universo sublime
Que nenhum mortal pode ter
Cria-se mares e mitos
Porém, o que é o ser mortal?
Uma breve reunião de ventos?
Ou apenas um finito faltal? ...
23 – Além
Quem pode de ti fugir?
Tendo a menina dos olhos
Presa em teu agir
Que tudo se torna em frangalhos
Tudo em ti reina
Firme, como quem namora
Uma bela senhora
Que encanta e tudo enfaina
Além, muito além
Existe algo ou alguém
Puro de alma
Onde o sol transpassa e acalma
24 – Sol novo
Olhos belos e firmes, puro engano
Vitória é o teu destino
Sabido está quem és
Tudo posto num só viés
A grande vitória não é vencer
É tudo que está a volta perceber
E, a cada dia renascer
Num sol novo, junto ao alvorecer
Ter uma visão soberana
Mesmo na mais profunda escuridão
Sentir águas claras e ter uma cabana
Onde os olhos descansam, vendo uma nova canção.
25 – Insensatez sensata
O tempo vinga o suspiro do passado
Na alma da esperança futura
No lume da lua feito um fado
Retratado na certeza da dúvida
Flutuando no infinito incerto
Onde o errado está latente
Caminhando na imensidão do consciente
Voando em busca do acerto
Onde a alma forçadamente caminha
Para a glória da vida inglória
Velejando para o tenro ninho
Da simples forma da matéria.
26 – Mundo de Carlito
Ao infinito
No universo desconhecido
Onde o sereno já havia amanhecido
No mundo de Carlito
Contracenando com seres
Que demonstram ter poderes
Coragem, força, disposição
Mas, nenhuma compaixão
Correndo em busca dos desejados
Momentos de paz
Tocando-se em muitas tenaz
Corroborou-se que Carlito era desprezado
27 – O trem
O trem que vai passar
Vai charfunar
Vai arremessar
Vai te alcançar
Corre, voa
Que elevem
Seu nome: o trem
Que vai para o além
O que esperas?
O que desejas?
O que serás?
Quando o trem chegar? ...
28 – O som do infinito
Embarcando numa flutuação
Em busca de uma nova canção
Ouvindo o som do infinito
Onde tudo é bonito
Depois do dia derradeiro
Encontra-se o verdadeiro
Aquele que era, que é e que há de vir
Oferecer o porvir
A todos que tem a capacidade de ouvir
O som do infinito
Chamando e clamando
Eis-me aqui ...
29 – Não querem ver
Quebrou-se as regras
Findou-se as formas
Exaltando-se as almas
Procura-se as normas
Iluminou-se o universo
Gerou-se as vidas
Num mundo complexo
De seres polidos
De tal maneira reconhecidos
Como a obra máxima
De uma criação perfeita
Onde os olhos não querem ver
30 – Ergástulo
O homem aprisiona o pássaro
Somente pela inveja de sua liberdade
Trancafia o pobre animal num navaro
E ainda tem prazer em seu canto de lamento, como se fosse verdade
O irracional não é burro e, a cada novo dia
Voa pensando estar livre
E, esbarra em grades e covardia
De um ser que não devia
Nem pensar em tamanha façanha
Porque o criador o fez igual
E tal ato o leva a conduzir seus atos
Como se fosse um ser alado; próprio do ergástulo ...
31 – Todo poderoso
Luzes que brilham num mundo sem brilho
Onde homens e mulheres vivem sem brio
Vagando em busca de tudo que é nada
Flutuando em ondas de fornada
Buscando ideais de conquistas
Que nunca souberam o que é
Enxergam tudo como se fossem portas
Abertas por eles mesmos através da fé
Naufragam cada dia mais fundo
Num mar profundo
Onde tudo é escabroso
E, só pode ser mudado pelo todo poderoso
32 – Onde está a verdade?
Trezentos dias
Sem mudar as vias
Com ensinamentos passados
Para neurônios calcados
Por idéias de um passado recente
Que está sempre presente
Num mundo ausente
Gravado no infinito alento
De mudanças e forças
Alheias a própria vontade
Incompreendido por muitos
Onde está a verdade? Nos afoitos? ...
33 – vidas profanas
Voando e flutuando
Sigo cantando
As injurias passando
O futuro avançando
O presente procurando
Fixando o nirvana
Que o tempo engana
Com uma praia e uma cabana
Areias de cristais
Casas de vitrais
Roupas bacanas
E, vidas profanas
34 – Jardim
Jardim do edem
Jardim de vida fácil
Jardim de tudo dócil
Jardim que as almas pedem
Jardim de paz
Jardim de luz
Jardim devidas
Jardim sem lidas
Jardim de encontro
Jardim de flores
Jardim de cores
Jardim dos verdadeiros amores
35 - Almas e vidas
Quem não nasce doido
A poluição o transforma
Como uma súbita forma
Veloz como o dado
De um jogador que engana
A si próprio pensando
Estar uma fortuna ganhando
Que vai sua vida afundando
Num mar de dívidas
Sem voltas e sem retorno
Onde ilusão estão em todo entorno
Levando almas e vidas
36 - Luzes e formas
Ouve-se o chorar de vozes largadas
Por corpos que ainda emanam energias
Desperdiçadas por desejos
No subconsciente que lhes envia lampejos
De luzes e formas
Inconcebíveis e indecifráveis
Como uma transcendência irrealizada
De uma vida valorizada
Por atitudes e formas
Altruístas e elevadas
De faces iluminadas
Por sonhos e desejos regozijados
37 - Outras eras
Viestes de outras eras? Quem és?
Procedente do cósmico segredo
Surgistes num labaredo?
Qual é o teu segredo?
Porventura és uma sanguessuga?
Ou uma planta parasitária?
Proveniente de substancias contrárias
Das formas normais
Ou mesmo visuais
De seres informais
38 - Gente
Formas normais de vida
São como fogo que consome a palha
Em pouco tempo, és jovem ...
Logo tudo lhe foge
Como um relâmpago
Que brota na ocidente
E ecoa no oriente
Num tempo vigente
Como um raio X operante
Do amanha vigente
Enclausurado no poder regente
De uma forma que se chama gente
39 - Macbeths
Homens violentos e destemidos
Não temem a própria morte
Acreditam numa sorte
De megatérios obstinados
Em busca de sua existência
Autopsiando-se pela consciência
Que não nega
Aquilo que prega
Como se fossem dons de algo
Oriundos de algum fidalgo
Mas, nunca ouviram falar em beths
Ou de macbeths
40 - Marcas de paz
A peçonha deixa circunferências
Como marcas de sua estadia
Que poderá voltar um dia
Para rever as hortências
Deixadas para trás
Como marcas de paz
Num mundo onde se faz
Tudo que não satisfaz
Voa pensamento
Em busca do que é certo
Porque tudo está perto
Longe ecoa apenas o lamento
41 - Ovo noturno
O vício brota do ovo noturno
Pronto para ecrodir
Na mão incaltos
Seres desavisados
Almas puras que Salomão
Não quiseram escutar
Preferindo ouvir
Sombrias vozes
Que conseguem
Transformar as almas
Puras e livres
Mas. Todos tem escolhas ...
42 - Vida
O éter pode se condensar
Mas, na vida não pode esbarrar
Ela é o substrato
Real de vida
Decorrentes
Concorrentes
Incoerentes
De altos coerentes
Vida te quero
Vida de espero
Vida te anelo
Como um Carmelo
43 - Futilidades
Estrada cintilante
Como uma cobra brilhante
Avante alma bendita
Pois tua carne não fora vendida
Vagando no espaço imenso
No universo remando
De futilidades lúgubres
Seguindo o rumo ogres
Lampejos e lampejos de luzes
Incontáveis cores e sons
Pululando sem vozes
Ao brilho da luza cheia de íons
44 - Purezas e clarezas
O favo parecia amor
De ardente rubror
Reclinar-me-ei em que árvore?
Aquela que elabore
Uma onda do mar
Que alguém consiga esconder
Ela vai e ela vem como o ar
Impulsionando a vida à entender
Seu vôo de liberdade
No céu de infinidade
Tendo purezas e clarezas
De nuvens de vida
45 - Navio sem rumo
Navio sem rumo
Berço dos inconstantes
Daqueles deslumbrantes
Afagos de verão sem prumo
Viajando em aberto mar
Buscando o puro caviar
Compartilhando ondas
E balanços de lendas
Contadas por pescadores
De meretrizes pós túmulo
Em seu casulo
Onde o real e o irreal não passa de sabores
OLHOS ALHEIOS
Revirando-me em meus pensamentos
Não encontro nenhum lugar onde não fui
O universo em meu ser flui
E, assim sigo juntando os fragmentos
Existe em tudo razão mas, não escolha
Não procuro porque não quero encontrar
Quero apenas vagar e voar
Flutuando na realidade do irreal como uma bolha.
Todos têm uma chance de mudar
Mas, ninguém quer passar pela dor
De arrancar de si próprio
Aquilo que aos olhos alheios é impróprio.
02 Viagem
Aqui apenas de passagem
Como numa viagem
Passando, gostando e rindo
Num novo céu brilhante
Lindo como diamante
Um pôr do sol diferente
Como luzes reluzentes
Todo amanhecer é diferente
Neste lugar ele é condizente
Como uma nova alva
Que chega sem mengalva
03 Somos normais?
Caminhões, carros, motos vão
Como em busca de sião
Parecendo uma bola a rolar
Imaginando-se que possa a morte burlar
Corre, corre, para chegar
Mas, as vezes tem que ficar
Passa gente, passa animais
Quem diria? Somos normais?
O pensamento vai
Mas, logo vem
A realidade cai
E, está tudo bem
04 Nuvens encobertas
Pontes, asfalto, tudo passa
Mas, o ser humano agrassa
Quem entende-lo-á?
Posto que tu não há
Existe rota sem fim?
Ou fim sem rota?
Estamos presos ao marfim
Este nunca brota
pensa-se numa solução
que é uma confissão
em mentes abertas
mas, as nuvens estão encobertas...
05 Inspira e respira
Longe, muito longe
Vejo ali um monge
Que inspira
E, respira
A vida segue
O mundo persegue
Seu rumo, seu objetivo
Alcançando seu motivo
Chegando, partindo, indo
Sempre ouvindo
Pássaros, sons, sussurros
Onde não existe muros
06 Incerteza muda
Um grupo de homens reunidos em pernambuco
Com pés de macuco
O que fazem?
O que pensam? Pensem?
É possível penetrar na mente?
Perguntar, talvez, somente
O ser humano mente
E, fica contente
Inflama-se a curiosidade
Navega-se na dúvida
Viaja-se na incerteza muda
Termina-se na realidade
07 Eu
Andando, cantando e pensando
Em seus lábios
Sigo em frente, sempre esperando
Rever seus olhos sábios
Lábios de cor
Onde encontro um sabor
Uma mistura de franboeza e aniz
Neles meus sonhos fiz
Dirigindo os momentos que fazem um dia triste
Em meu caminhão
Penso em ti, a todo instante
Pois moras em meu coração
08 Tigre real
Procisão de cinzas em dia vermelho
Tudo rapidamente ficou rocho
Como se a vida e a morte de pancho
Fosse carmezim real ou seco milho
O rei disse voa tigre real
Corre por seu ideal
Pois, quando olhares atrás
Verás que a guerra findou seu sonho de paz
Corre também pela sua moral
Que alguém não quer preservá-la
E, muitos querem vê-la numa vala
Assim, tu perceberás que és mortal ...
09 Real e verdadeiro
Triste passado de um mundon alegre
Onde brincavamos ao léu
Num espaço totalmente binegre
Ricos e pobres unificados pelo véu
Passáros voando livremente
Num céu azul brilhante
Como se fosse somente deles
Sem pensar nos males
De um futuro próximo
Que chegou como um trovão
Pipocado non oriente e visto non ocidente
Imperceptível mas, real e verdadeiro
10 Beija-me
Beija minha mão por respeito
Beija minha face em alento
Beija meu pé
Beija minha alma pela fé
Brisa que vem
Brisa que vai
Brisa que sai
Brisa do bem
Beija-me por amor
Beija-me sem impor
Beija-me com fervor
Beija-me sem rancor
11 Mundo sem nome
A alma é surda
A vergonha é muda
O coração é a poda
Daquele que não tem nada
Uma rosa num túmulo
É uma borboleta num casulo
Uma mão encolhida
Frusta o sonho da vida
Mostra a tua face
Num mundo sem nome
Que, de tudo tem fome
Perseberás então que algo nasce...
12 Questões
Mandais o que a ti?
Esperais o quê?
Quem espera por ti?
Num universo sem por quê?
Doçuras e prazeres
Numa vida única
Tu podes ter ao prostares
Diante daquele que tudo multiplica
Tudo transforma
Tudo retorna
Responde as questões
Resolve as equações
13 Justa peleja
Amor busque novas partes, novo horizonte
Matar-me queres, assim como o sol é brilhante
E, não nega a ninguém o seu brilho
Como tirarás-me algo que não tenho?
Olha bem em volta e veja
O que esperais de uma justa peleja?
Onde o justo é a injustiça
E, o vencedor é o vencido
Caminhando em bravo mar
Procurando um perfeito par
Uma alma profunda
É uma pena escrevente que não afunda
14 – Espiritualidade da matéria
Língua má é uma peçonha
Serpenge grande e sem vergonha
Tudo que encontra, pensa que é comida
E, a todos se diz sabida
Quem paga para ver
Precisa crer
Que a morte é só
Um punhado de pó
Esta é a espiritualidade da matéria
A encarnação do ser
Que um dia viria
Resgatar aqueles que nele crer.
15 – Quem és tu?
És uma sombra?
Um viajante de eras diferentes?
Uma larva? Ou uma cobra?
Existe algum segredo cósmico em teus dentes?
O que vibra em tua alma?
Tudo pode ser apenas uma calma
Da ilusão de ser diferente
Quen procura um arrente
Para seguir na sombra da morte
Tal qual o planeta marte
Rondando o sonho inocente
De alguém muito carente
16 – Cofre
Dentro de cada alma existe um cofre
Com segredos incontáveis
Capazes de acionar misséis
E perfurar qualquer peça de cobre
Quem possue a chave?
Quem poderia resolver o entrave
Ou revelar o conteudo dele
Como uma leve pele
Diz-se que pensar nisto
Seria loucar-se
Dentro de um grande labirinto misto
Ou apenas esquivar-se.
17 – Voar para longe
Aquilo que muito não quero
É algo que me está perto
Como a fazer um parto
Num sentido inverso, um êxtase puro
A alma geme e chora
Por aquilo que foi embora
Como um vento forte
Produzindo a arte
Penso muito forte
Em voar para longe
Em busca de algo distante
Ou um porto que minha alma abrange
18 – Feliz lida
Será que devemos tremer?
Ou o mundo temer?
O fogo derrete a neve
E a vida é sempre breve
Numa curva da vida
Se perde a feliz lida
Volta-se ao início
Em outra curva o pré-lício
De uma nova etapa
A procura de um amor puro
sem máscara e sem capa
Confiável, refinado como ouro
19 – Alvíceras almas
Almas em aflições
Gemem ao lembrar de suas ações
Ao ouvir suas canções
Revendo as emoções
Num limbo sem esperança
Sem possibilidade de retorno
Nem mesmo um encontro
Com aquilo que é de graça
Alviceras almas
De diversas formas
Numa busca incessante
Pela tenra e bela semente
20 – Cruzador
Cruzador de todos os mares
Tu não encontra lares
Ouvi-se apenas o interior
De alguém, ou algo superior
Buscas as casas
Em águas infundáveis
Que vivem seres amáveis
Cobertos de ternuras e asas
Continua o teu caminho
Em busca de um mundo
Onde possas repousar
Ou apenas passar.
21 – Guerra infinita
Semeai, semeai boas lembranças
Regai-as com boas lágrimas
Com cristais e sais de chavanças
E, também essência de palmas
Vinde, vinde e comprai
Sem dinheiro e sem débito
Aquilo que o desejo é sabido
Oh, pensamento aparar-te-ei
Corre, corre sem parar
Não pare de andar
A guerra é infinita
Mas, a causa pode ser bendita
22 – Finito fatal
Lume das estrelas do universo
Tu cabes em meu verso
Mas, o mistério é incerto
Tal qual um belo concerto
Vagalume, venha e me ilumine
Para que eu possa ver
E, enxergar o universo sublime
Que nenhum mortal pode ter
Cria-se mares e mitos
Porém, o que é o ser mortal?
Uma breve reunião de ventos?
Ou apenas um finito faltal? ...
23 – Além
Quem pode de ti fugir?
Tendo a menina dos olhos
Presa em teu agir
Que tudo se torna em frangalhos
Tudo em ti reina
Firme, como quem namora
Uma bela senhora
Que encanta e tudo enfaina
Além, muito além
Existe algo ou alguém
Puro de alma
Onde o sol transpassa e acalma
24 – Sol novo
Olhos belos e firmes, puro engano
Vitória é o teu destino
Sabido está quem és
Tudo posto num só viés
A grande vitória não é vencer
É tudo que está a volta perceber
E, a cada dia renascer
Num sol novo, junto ao alvorecer
Ter uma visão soberana
Mesmo na mais profunda escuridão
Sentir águas claras e ter uma cabana
Onde os olhos descansam, vendo uma nova canção.
25 – Insensatez sensata
O tempo vinga o suspiro do passado
Na alma da esperança futura
No lume da lua feito um fado
Retratado na certeza da dúvida
Flutuando no infinito incerto
Onde o errado está latente
Caminhando na imensidão do consciente
Voando em busca do acerto
Onde a alma forçadamente caminha
Para a glória da vida inglória
Velejando para o tenro ninho
Da simples forma da matéria.
26 – Mundo de Carlito
Ao infinito
No universo desconhecido
Onde o sereno já havia amanhecido
No mundo de Carlito
Contracenando com seres
Que demonstram ter poderes
Coragem, força, disposição
Mas, nenhuma compaixão
Correndo em busca dos desejados
Momentos de paz
Tocando-se em muitas tenaz
Corroborou-se que Carlito era desprezado
27 – O trem
O trem que vai passar
Vai charfunar
Vai arremessar
Vai te alcançar
Corre, voa
Que elevem
Seu nome: o trem
Que vai para o além
O que esperas?
O que desejas?
O que serás?
Quando o trem chegar? ...
28 – O som do infinito
Embarcando numa flutuação
Em busca de uma nova canção
Ouvindo o som do infinito
Onde tudo é bonito
Depois do dia derradeiro
Encontra-se o verdadeiro
Aquele que era, que é e que há de vir
Oferecer o porvir
A todos que tem a capacidade de ouvir
O som do infinito
Chamando e clamando
Eis-me aqui ...
29 – Não querem ver
Quebrou-se as regras
Findou-se as formas
Exaltando-se as almas
Procura-se as normas
Iluminou-se o universo
Gerou-se as vidas
Num mundo complexo
De seres polidos
De tal maneira reconhecidos
Como a obra máxima
De uma criação perfeita
Onde os olhos não querem ver
30 – Ergástulo
O homem aprisiona o pássaro
Somente pela inveja de sua liberdade
Trancafia o pobre animal num navaro
E ainda tem prazer em seu canto de lamento, como se fosse verdade
O irracional não é burro e, a cada novo dia
Voa pensando estar livre
E, esbarra em grades e covardia
De um ser que não devia
Nem pensar em tamanha façanha
Porque o criador o fez igual
E tal ato o leva a conduzir seus atos
Como se fosse um ser alado; próprio do ergástulo ...
31 – Todo poderoso
Luzes que brilham num mundo sem brilho
Onde homens e mulheres vivem sem brio
Vagando em busca de tudo que é nada
Flutuando em ondas de fornada
Buscando ideais de conquistas
Que nunca souberam o que é
Enxergam tudo como se fossem portas
Abertas por eles mesmos através da fé
Naufragam cada dia mais fundo
Num mar profundo
Onde tudo é escabroso
E, só pode ser mudado pelo todo poderoso
32 – Onde está a verdade?
Trezentos dias
Sem mudar as vias
Com ensinamentos passados
Para neurônios calcados
Por idéias de um passado recente
Que está sempre presente
Num mundo ausente
Gravado no infinito alento
De mudanças e forças
Alheias a própria vontade
Incompreendido por muitos
Onde está a verdade? Nos afoitos? ...
33 – vidas profanas
Voando e flutuando
Sigo cantando
As injurias passando
O futuro avançando
O presente procurando
Fixando o nirvana
Que o tempo engana
Com uma praia e uma cabana
Areias de cristais
Casas de vitrais
Roupas bacanas
E, vidas profanas
34 – Jardim
Jardim do edem
Jardim de vida fácil
Jardim de tudo dócil
Jardim que as almas pedem
Jardim de paz
Jardim de luz
Jardim devidas
Jardim sem lidas
Jardim de encontro
Jardim de flores
Jardim de cores
Jardim dos verdadeiros amores
35 - Almas e vidas
Quem não nasce doido
A poluição o transforma
Como uma súbita forma
Veloz como o dado
De um jogador que engana
A si próprio pensando
Estar uma fortuna ganhando
Que vai sua vida afundando
Num mar de dívidas
Sem voltas e sem retorno
Onde ilusão estão em todo entorno
Levando almas e vidas
36 - Luzes e formas
Ouve-se o chorar de vozes largadas
Por corpos que ainda emanam energias
Desperdiçadas por desejos
No subconsciente que lhes envia lampejos
De luzes e formas
Inconcebíveis e indecifráveis
Como uma transcendência irrealizada
De uma vida valorizada
Por atitudes e formas
Altruístas e elevadas
De faces iluminadas
Por sonhos e desejos regozijados
37 - Outras eras
Viestes de outras eras? Quem és?
Procedente do cósmico segredo
Surgistes num labaredo?
Qual é o teu segredo?
Porventura és uma sanguessuga?
Ou uma planta parasitária?
Proveniente de substancias contrárias
Das formas normais
Ou mesmo visuais
De seres informais
38 - Gente
Formas normais de vida
São como fogo que consome a palha
Em pouco tempo, és jovem ...
Logo tudo lhe foge
Como um relâmpago
Que brota na ocidente
E ecoa no oriente
Num tempo vigente
Como um raio X operante
Do amanha vigente
Enclausurado no poder regente
De uma forma que se chama gente
39 - Macbeths
Homens violentos e destemidos
Não temem a própria morte
Acreditam numa sorte
De megatérios obstinados
Em busca de sua existência
Autopsiando-se pela consciência
Que não nega
Aquilo que prega
Como se fossem dons de algo
Oriundos de algum fidalgo
Mas, nunca ouviram falar em beths
Ou de macbeths
40 - Marcas de paz
A peçonha deixa circunferências
Como marcas de sua estadia
Que poderá voltar um dia
Para rever as hortências
Deixadas para trás
Como marcas de paz
Num mundo onde se faz
Tudo que não satisfaz
Voa pensamento
Em busca do que é certo
Porque tudo está perto
Longe ecoa apenas o lamento
41 - Ovo noturno
O vício brota do ovo noturno
Pronto para ecrodir
Na mão incaltos
Seres desavisados
Almas puras que Salomão
Não quiseram escutar
Preferindo ouvir
Sombrias vozes
Que conseguem
Transformar as almas
Puras e livres
Mas. Todos tem escolhas ...
42 - Vida
O éter pode se condensar
Mas, na vida não pode esbarrar
Ela é o substrato
Real de vida
Decorrentes
Concorrentes
Incoerentes
De altos coerentes
Vida te quero
Vida de espero
Vida te anelo
Como um Carmelo
43 - Futilidades
Estrada cintilante
Como uma cobra brilhante
Avante alma bendita
Pois tua carne não fora vendida
Vagando no espaço imenso
No universo remando
De futilidades lúgubres
Seguindo o rumo ogres
Lampejos e lampejos de luzes
Incontáveis cores e sons
Pululando sem vozes
Ao brilho da luza cheia de íons
44 - Purezas e clarezas
O favo parecia amor
De ardente rubror
Reclinar-me-ei em que árvore?
Aquela que elabore
Uma onda do mar
Que alguém consiga esconder
Ela vai e ela vem como o ar
Impulsionando a vida à entender
Seu vôo de liberdade
No céu de infinidade
Tendo purezas e clarezas
De nuvens de vida
45 - Navio sem rumo
Navio sem rumo
Berço dos inconstantes
Daqueles deslumbrantes
Afagos de verão sem prumo
Viajando em aberto mar
Buscando o puro caviar
Compartilhando ondas
E balanços de lendas
Contadas por pescadores
De meretrizes pós túmulo
Em seu casulo
Onde o real e o irreal não passa de sabores
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A mulher e o mar (completo april 2010)
Introdução:
O mar vive mergulhado em águas e, através delas sustenta e mantêm várias espécies e formas de vida. A mulher vive mergulhada em suas idéias e ideais e nestes sustenta e mantêm vários tipos de vidas e mundos diferentes. Para cada espécie o mar representa e é uma forma diferente de lidar e tratar. Para a mulher todas as espécies e formas de vida poderiam e deveriam se enquadrar em seus devaneios e desejos. Compreender e entender os dois, seria descobrir totos os segredos e mistérios do universo.
Capítulo 1: Antíteses:
Numa tarde calma e serena caminhava-se pela praia, o mar estava verde como nunca havia estado antes e apresentava-se como se fosse a paz almejada e desejada. Ela aproximou-se da beirada da água, quando derepente uma onda muito forte a jogou longe, para fora da água. A moça olhou e observou o mar por alguns instantes e percebeu que o mesmo estava tranquilo e resolveu voltar e entrar dentro da água. Quando já estava com água pela cintura, olhou ao seu redor e viu que tinha bastante gente dentro da mesma. A tempestade surpreendeu a todos e as ondas encapelaram-se como se houvera um comando para tal. A maioria foi arremessada à muitos metros de distância e, felizmente ninguém morreu. Ela não decidiu se voltaria para pegar uma onda, mas a mesma estava lá.
Capítulo 2: A dúvida
As ondas durante um bom período permaneceram calmas e serenas, até o momento em que uma mulher decidiu se aproximar da água e subitamente as ondas voltaram a encapelar-se e o mar ficou totalmente impenetrável e, a mulher recuou para bem longe dela. Inexplicavelmente o mar voltou a calmaria. A mulher ficou intrigada com a situação e resolveu voltar para a beirada da água, que permaneceu calma. Ela decidiu entrar um pouco para dentro do mar e quando a água atingiu a cintura da mulher, ela pensou que as ondas voltariam a encapelar-se e saiu apressadamente da água. A mente dela permaneceu inerte por alguns instantes, mas logo voltou ao seu estado normal de reviravoltas mentais.
Capítulo 3: As forças:
As ondas continuam no seu ritmo normal e a mulher resolveu voltar para sua rotina. O mar tem além das ondas normais, seus momentos de tormentos que quase nada é explicado e a mulher também tem seus momentos inexplicáveis. A força do mar são suas ondas, que mudam de acordo com suas conveniências e a mulher usa sua alma e, as vezes outros artifícios como forma de transformação que ninguém em sã consciência consegue explicar. A trajetória do mar é impossível de acompanhar e maravilhoso de ver e observar. Por outro lado a trajetória da mulher é um mistério que começa e acaba como uma nuvem que hoje se mostra no Oriente e no mesmo instante aparece no ocidente e, sem que se perceba ela se foi. O mar permanece por séculos e gerações com a mesma beleza e esplendor. Os conflitos que ambos enfrentam são totalmente diferentes e muitas vezes sem explicações. Para saber exatamente como é o mar é preciso viver todos os dias dentro dele e observar cada movimento que ele faz e produz. Segundo os entendidos a mulher entende-se a si mesma e se faz entender apenas com palavras produzidas ou traduzidas através de gestos e movimentos. A mulher na idade medieval foi muito valorizada pelos Gauleses, que as tinham como guerreiras, fato este que provocou algumas guerras e altamente responsáveis pelos seus atos. Estas quando comandante de soldados logravam mais êxitos do que os comandantes do sexo masculino. Os insanos que circunvizinhavam a cidade deles não gostaram de saber que elas estavam sendo valorizadas e partiram para o confronto e infelizmente até hoje não se explica o por quê? Os tais obtiveram êxito e acabaram com a cidade que valorizava suas mulheres. Após este período elas foram inferiorizadas e colocadas como meras serviçais. Neste mesmo tempo o mar serviu de trampolim para que os inimigos impetrassem guerras contra elas e finalmente as destruíssem. Assim a era em que o planeta respirava mais humanidade foi-se e só sobrou a maravilhosa e infinita imensidão do mar.
Capítulo 4: Ondas e fanfarras:
A descoberta da infinidade do mar estava apenas começando e juntamente com a era das grandes conquistas. Muitos povos e nações começaram a utilizar o mar como meio de transporte, não só pelo lado comercial, como também para o transporte de soldados e guerreiros para conquistar outros povos e as mulheres foram deixadas como segundo plano ou como aquela que espera. Mas, uma pergunta ficou fixada no ar e ninguém se atreveu a respondê-la, por quê? Será que a alma da mulher é diferente? Ou estima-se que um ser pensante possa diferenciar-se do outro? Como responder a tais indagações? O poeta cantou: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Será que ele próprio vez isso? Porque cantar e falar é fácil, difícil é praticar. Existiu um homem que disse: “Se você tem fé, então mostre pelas suas obras”. Assim, ... foi seguindo o mundo e o mar também seguiu seu trajeto, enquanto o mar aumentava e diversificava sua fauna, a mulher começou a ser vista como mera reprodutora. Neste embate de ondas e fanfarras os séculos passaram e a evolução aumentou as interrogações a respeito de ambos e, não existe meios de respondê-las. Atualmente é possível penetrar um cérebro, mas não é possível entendê-lo. Aprofundando-se no mar pode-se entendê-lo, pelo menos algumas coisas, visto que tais são visíveis. Desta forma a viagem continua e o por quê? Também.
Capítulo 5: Mudança de estratégia:
Penetrou-se na alma da mulher e descobriu-se que ela quer o mesmo homem todos os dias de forma diferente e ela mesma não sabe dizer que forma é esta. Sabe-se apenas que isto provoca inúmeros conflitos e a maior parte deles sem explicações. A mente da mulher quanto mais fundo se penetra menos se entende. O mar é o inverso, quanto mais se aprofundo mais se pode entendê-lo. Parou-se para pensar nas acertativas acima e concluiu-se que seguir o rumo de ambos seria uma solução viável. O mar está diferente todos os dias. Será que isto mexe com a possibilidade da mulher? Será que ela associa o mar como um ser humano? Ou sua mente a faz pensar desta forma? Por outro lado os maiores sábios do mundo inteiro, não existe referencias de uma mulher ter participado de suas vidas. Seria isto um erro? Ou uma virtude? Este fato leva-nos a várias indagações, mas ... o fato mais importante é que as ondas que mar usa para levar algo embora, são as mesmas que ele usa para trazê-las de volta. Será que a mulher e a natureza são tão complacentes assim?
Capítulo 6: Aventuras e desventuras:
A mulher ver o mar, assim como qualquer outro ser, porém ela deseja um no céu, outro na palma de sua mão e outro debaixo de seus pés. As ondas balançam na imensidão azul, que parece verde e, os neurônios dela sibilam de ansiedade por possuir as ondas dele. Ela possui duas pernas que parecem aranha em dia de banquete, que apressadamente correm em direção ao nada e, as ondas sobem e descem nas areias num ritual calmo e sereno, como a dizer: aquieta-te. Mas, ela não consegue parar e refletir sobre as agitações que as levam para um infinito imaginário de aventuras e desventuras. Desta forma a mulher adormece e o seu sub-consciente começa a ruminar aquilo que foi registrado durante o período em que esteve lúcida e a alma suspira por uma onda cada vez melhor e frenética, pois no estágio em que se encontra tudo pode e, quando acorda percebe que o melhor de tudo é apenas um sonho verossímil que o mundo não lhe pode completar. Ela procura uma solução para suas indagações e a única resposta que obtem de si mesma é ... a onda.
Epílogo: Ondas e ondas:
As ondas sibilam, balançam e dançam, assim como a vida segue o seu rumo e, no cérebro humano as emoções e senações falam por si só. Ondas e ondas que vão e vem da mesma forma que o pensamento. Assim a vida cadencia a sua forma própria. Explicar o pensamento seria o mesmo que conseguir desviar o mar de seu rumo, apenas com palavras e pensamentos. Muitos se aventuraram a tentar conquistar o mar e a maioria deles não retornaram para contar a história. A mente da mulher avança numa velocidade assustadora e algumas delas conseguem conduzi-la para algo ou alvos altamente autruistas. As ondas não são iguais ou semelhantes, visto que em cada lugar ou ocasiões elas tem suas caracteristicas próprias e consequentemente pontuais.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A mulher e o mar
Cap. VI
A mulher ver o mar, assim como qualquer outro ser, porém ela deseja um no céu, outro na palma de sua mão e outro debaixo de seus pés. As ondas balançam na imensidão azul, que parece verde e, os neurônios dela sibilam de ansiedade por possuir e controlar as ondas dele. Ela possui duas pernas que parecem aranha em dia de banquete, que apressadamente correm em direção ao nada, e as ondas sobem e descem nas areias num ritual calmo e sereno, como a dizer: aquieta-te. Mas, ela não consegue parar e refletir sobre as agitações que as levam para um infinito imaginário de aventuras e desventuras. Desta forma a mulher adromece e o seu sub-consciente começa a ruminar aquilo que foi registrado durante o periódo em que esteve lucida e a alma suspira por uma onda cada vez melhor e frentica, pois no estágio em que se encontra tudo pode e, quando acorda percebe que o melhor de tudo é apenas um sonhro verossímil, e o mundo não lhe pode completar. Ela procura uma solução para suas indagações e a única resposta que obtem de si mesma é ... a onda.
A mulher ver o mar, assim como qualquer outro ser, porém ela deseja um no céu, outro na palma de sua mão e outro debaixo de seus pés. As ondas balançam na imensidão azul, que parece verde e, os neurônios dela sibilam de ansiedade por possuir e controlar as ondas dele. Ela possui duas pernas que parecem aranha em dia de banquete, que apressadamente correm em direção ao nada, e as ondas sobem e descem nas areias num ritual calmo e sereno, como a dizer: aquieta-te. Mas, ela não consegue parar e refletir sobre as agitações que as levam para um infinito imaginário de aventuras e desventuras. Desta forma a mulher adromece e o seu sub-consciente começa a ruminar aquilo que foi registrado durante o periódo em que esteve lucida e a alma suspira por uma onda cada vez melhor e frentica, pois no estágio em que se encontra tudo pode e, quando acorda percebe que o melhor de tudo é apenas um sonhro verossímil, e o mundo não lhe pode completar. Ela procura uma solução para suas indagações e a única resposta que obtem de si mesma é ... a onda.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A mulher e o mar
Cap. III
As ondas continuam no seu rítmo normal e a mulher resolveu voltar para sua rotina. O mar tem além das ondas normais seus momentos de tormentos que quase nada é explicado e a mulher também tem seus momentos inexplicáveis. A força do mar são suas ondas que mudam de acordo com suas conveniências e a mulher usa sua alma e, as vezes outros artifícios como forma de transformação que ninguem em sã consciência consegue explicar. A trajetória do mar é impossível de acompanhar e maravilhoso de ver e observar. Por outro lado a trajetória da mulher é um mistério que começa e acaba como uma núvem que hoje se mostra no oriente e no mesmo instante aparece no ocidente e sem que se perceba ela se foi. O mar permanece por séculos e gerações com a mesma beleza e explendor. Os conflitos que ambos enfrentam são totalmente diferentes e muitas vezes sem explicação. Para saber exatamente como é o mar é preciso viver todos os dias dentro dele e observar cada movimento que ele faz e produz. Segundo os entendidos a mulher entende-se a si mesma e se faz entender apenas com as palavras produzidas ou traduzidas através de gestos e movimentos. A mulher na idade medieval foi muito valorizada pelos Gauleses, fato este que provocou algumas guerras, que as tinmham como guerreiras e altamente responsáveis pelos seus atos e, em muitos casos de seus comandados. Os insanos que circunvizinhavam a cidade de Gaules não gostaram de saber que elas estavam sendo valorizadas e partiram para o confronto e infelizmente, até hoje não se explica, os tais obtiveram exito. Após este periódo elas foram inferiorizadas e colocadas como meras serviçais. Neste mesmo tempo o mar serviu de trampolim para que os Romanos impetrassem guerras contra os Gauleses e finalmente os derrotassem. Assim a era em que o planeta respirava mais humanidade foi-se e só sobrou a maravilhosa e infinita imensidão do mar.
Cap. IV
A descoberta da infinidade do mar estava apenas começando e juntamento a era das grandes conquistas. Muitos povos e nações começaram a utilizar o mar como meio de transporte, não só pelo lado comercial como também para o transporte de soldados e guerreiros para conquistar outros povos e as mulheres foram deixadas como segundo plano ou como aquela que espera. Mas, uma pergunta ficou fixada no ar e ninguém se atraveu a respondê-la, por quê? Será que a alma da mulher é diferente? Ou estima-se que um ser pensante possa diferenciar-se do outro? Como responder a tais indagações? O poeta cantou: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" Será que ele próprio fez isso? Porque cantar e falar é fácil. Difícial é praticar.
Existiu um homem que disse: "Se você tem fé então mostre pelas suas obras". Assim, ... foi seguindo o mundo e o mar também seguiu seu trajeto; enquanto o mar aumentava e diversificava sua fauna, a mulher começou a ser vista como mera reprodutora. Neste embate de ondas e fanfarras os séculos passaram e a evolução aumentou as interrogações a respeito de ambos e, que não existe meios de respondê-las. Atualmente é possível penetrar um cérebro, mas não entender o que cada uma pensa. Aprofundando-se no mar pode-se entendê-lo, pelo menos algumas coisas visto que tais são visíveis. Desta forma a viagem continua e o por quê? Também.
Cap. V MUDANÇA DE ESTRATÉGIA
Penetrou-se na alma da mulher e descobriu-se que ela quer o mesmo homem todos os dias de forma diferente e ela mesma não sabe dizer que forma é esta. Sabe-se apenas que isto provoca inumeros conflitos e a maior parte deles sem explicação. A mulher quanto mais fundo se penetra menos se entente. O mar é o inverso, quanto mais se aprofunda mais se pode entendê-lo. Parou-se para pensar nas acertativas acima e concluiu-se que seguir o rumo de ambos seria uma solução viável. O mar está diferente todos os dias. Será que isto mexe com a sensibilidade da mulher a ponto de ela pensar que o oposto poderia ser diferente a cada dia; Sabe-se que os opostos mais sábios de todos os tempos, não existe referencias a respeito de uma mulher em suas vidas. Este fato leva a várias indagações, mas ... O fato mais importante é que as ondas que o mar usa para levar algo embora, são as mesmas que ele usa para trazê-las de volta.
As ondas continuam no seu rítmo normal e a mulher resolveu voltar para sua rotina. O mar tem além das ondas normais seus momentos de tormentos que quase nada é explicado e a mulher também tem seus momentos inexplicáveis. A força do mar são suas ondas que mudam de acordo com suas conveniências e a mulher usa sua alma e, as vezes outros artifícios como forma de transformação que ninguem em sã consciência consegue explicar. A trajetória do mar é impossível de acompanhar e maravilhoso de ver e observar. Por outro lado a trajetória da mulher é um mistério que começa e acaba como uma núvem que hoje se mostra no oriente e no mesmo instante aparece no ocidente e sem que se perceba ela se foi. O mar permanece por séculos e gerações com a mesma beleza e explendor. Os conflitos que ambos enfrentam são totalmente diferentes e muitas vezes sem explicação. Para saber exatamente como é o mar é preciso viver todos os dias dentro dele e observar cada movimento que ele faz e produz. Segundo os entendidos a mulher entende-se a si mesma e se faz entender apenas com as palavras produzidas ou traduzidas através de gestos e movimentos. A mulher na idade medieval foi muito valorizada pelos Gauleses, fato este que provocou algumas guerras, que as tinmham como guerreiras e altamente responsáveis pelos seus atos e, em muitos casos de seus comandados. Os insanos que circunvizinhavam a cidade de Gaules não gostaram de saber que elas estavam sendo valorizadas e partiram para o confronto e infelizmente, até hoje não se explica, os tais obtiveram exito. Após este periódo elas foram inferiorizadas e colocadas como meras serviçais. Neste mesmo tempo o mar serviu de trampolim para que os Romanos impetrassem guerras contra os Gauleses e finalmente os derrotassem. Assim a era em que o planeta respirava mais humanidade foi-se e só sobrou a maravilhosa e infinita imensidão do mar.
Cap. IV
A descoberta da infinidade do mar estava apenas começando e juntamento a era das grandes conquistas. Muitos povos e nações começaram a utilizar o mar como meio de transporte, não só pelo lado comercial como também para o transporte de soldados e guerreiros para conquistar outros povos e as mulheres foram deixadas como segundo plano ou como aquela que espera. Mas, uma pergunta ficou fixada no ar e ninguém se atraveu a respondê-la, por quê? Será que a alma da mulher é diferente? Ou estima-se que um ser pensante possa diferenciar-se do outro? Como responder a tais indagações? O poeta cantou: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" Será que ele próprio fez isso? Porque cantar e falar é fácil. Difícial é praticar.
Existiu um homem que disse: "Se você tem fé então mostre pelas suas obras". Assim, ... foi seguindo o mundo e o mar também seguiu seu trajeto; enquanto o mar aumentava e diversificava sua fauna, a mulher começou a ser vista como mera reprodutora. Neste embate de ondas e fanfarras os séculos passaram e a evolução aumentou as interrogações a respeito de ambos e, que não existe meios de respondê-las. Atualmente é possível penetrar um cérebro, mas não entender o que cada uma pensa. Aprofundando-se no mar pode-se entendê-lo, pelo menos algumas coisas visto que tais são visíveis. Desta forma a viagem continua e o por quê? Também.
Cap. V MUDANÇA DE ESTRATÉGIA
Penetrou-se na alma da mulher e descobriu-se que ela quer o mesmo homem todos os dias de forma diferente e ela mesma não sabe dizer que forma é esta. Sabe-se apenas que isto provoca inumeros conflitos e a maior parte deles sem explicação. A mulher quanto mais fundo se penetra menos se entente. O mar é o inverso, quanto mais se aprofunda mais se pode entendê-lo. Parou-se para pensar nas acertativas acima e concluiu-se que seguir o rumo de ambos seria uma solução viável. O mar está diferente todos os dias. Será que isto mexe com a sensibilidade da mulher a ponto de ela pensar que o oposto poderia ser diferente a cada dia; Sabe-se que os opostos mais sábios de todos os tempos, não existe referencias a respeito de uma mulher em suas vidas. Este fato leva a várias indagações, mas ... O fato mais importante é que as ondas que o mar usa para levar algo embora, são as mesmas que ele usa para trazê-las de volta.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A mulher e o mar
Será que a mulher e a natureza são tão complacentes assim?
Cap. II
As ondas durante um bom periódo permaneceram calmas e serenas até o momento em que uma mulher se aproxima da água e subtamente as ondas voltaram a encapelar-se e o mar ficou totalmente impenetrável e a mulher recuou até bem longe dela e inexplicávelmente o mar voltou a calmaria. A mulher ficou intrigada com a situação e resolveu voltar para a beirada da água que permaneceu calma. Ela deciciu entrar um pouco para dentro do mar e quando a água atingiu a cintura da mulher, ela pensou que as ondas voltariam a encapelar-se e saiu apressadamente da água.
Cap. II
As ondas durante um bom periódo permaneceram calmas e serenas até o momento em que uma mulher se aproxima da água e subtamente as ondas voltaram a encapelar-se e o mar ficou totalmente impenetrável e a mulher recuou até bem longe dela e inexplicávelmente o mar voltou a calmaria. A mulher ficou intrigada com a situação e resolveu voltar para a beirada da água que permaneceu calma. Ela deciciu entrar um pouco para dentro do mar e quando a água atingiu a cintura da mulher, ela pensou que as ondas voltariam a encapelar-se e saiu apressadamente da água.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
A mulher e o mar
Introdução:
O mar vive mergulhado em águas e através delas sustenta e mantêm várias espécies e formas de vida. A mulher vive mergulhada em suas idéias e seus ideais e através deles sustenta e mantêm vários tipos de vidas e formas diferentes. Para cada espécie o mar representa e é uma forma diferente de lidar e tratar. Para a mulher todas as espécies e formas de vida têm que se enquadrar em seus objetivos.
Capítulo I: Antíteses.
Numa tarde calma e serena caminhava-se pela praia. O mar estava verde como nunca havia estado antes e apresentava-se como se fosse a paz almejada e desejada. Ela aproximou-se da beirada da água, quando derepente uma onda muito forte a jogou longe, para fora da água. A moça olhou e observou o mar por alguns instantes e percebeu que o mesmo estava tranqüilo e resolveu voltar e entrar dentro da água. Quando já estava com água pela cintura, olhou ao seu redor e viu que tinha bastante gente dentro d'água. A tempestado surpreendeu a todos e as ondas encapelaram-se como se houvera um comando para tal. A maioria foi arremessado a muitos metros de distância e felizmente ninguém morreu.
Ps.: este livro está começando.
O mar vive mergulhado em águas e através delas sustenta e mantêm várias espécies e formas de vida. A mulher vive mergulhada em suas idéias e seus ideais e através deles sustenta e mantêm vários tipos de vidas e formas diferentes. Para cada espécie o mar representa e é uma forma diferente de lidar e tratar. Para a mulher todas as espécies e formas de vida têm que se enquadrar em seus objetivos.
Capítulo I: Antíteses.
Numa tarde calma e serena caminhava-se pela praia. O mar estava verde como nunca havia estado antes e apresentava-se como se fosse a paz almejada e desejada. Ela aproximou-se da beirada da água, quando derepente uma onda muito forte a jogou longe, para fora da água. A moça olhou e observou o mar por alguns instantes e percebeu que o mesmo estava tranqüilo e resolveu voltar e entrar dentro da água. Quando já estava com água pela cintura, olhou ao seu redor e viu que tinha bastante gente dentro d'água. A tempestado surpreendeu a todos e as ondas encapelaram-se como se houvera um comando para tal. A maioria foi arremessado a muitos metros de distância e felizmente ninguém morreu.
Ps.: este livro está começando.
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